Pensamentos perdidos (e baratos) sobre as moças de pele negra.
Sorte sua – e minha, por quê não? – que não sou religioso,
pois se tu tens a cor do pecado, eu já estaria com a alma perdida há tempos por
adorar o tom de sua pele. Confesso que não crer na salvação ou na danação
eterna tem lá suas vantagens. Sua cor chocolate é mais que luxúria. É gula, é
vontade de morder, de lamber, de se lambuzar e pedir mais. Quem vai querer o
paraíso eterno se o encontra em vida?
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São belos os contrastes entre preto e branco. As teclas do
piano, a camisa do Botafogo, os filmes do Chaplin, o Yin-Yang... Mas ainda
prefiro você de lingerie branca.
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Muitos associam o negro, ou a escuridão, a coisas ruins. Como
pode ser ruim, se tu és tão divina com essa pele negra? Não entendo, e
sinceramente, nem quero entender. Eu quero é me perder em seu corpo. Só isso.
Viajar na escuridão de sua tez macia, digna da alta realeza das grandes
civilizações do continente negro. Viajar e me perder em ti, como um viajante
corajoso e desavisado procurando por um tesouro lendário, e viajar em sua pele
até encontrar esse tesouro. Tudo o que quero é ter esse tesouro só para mim.
Sim, sou romântico ciumento, algum problema?
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Realmente, não tenho pra onde fugir. Se já me seria o
suficiente belo o simples fato de ver o sol ser refletido por sua pele negra,
ainda tenho a opção de ser hipnotizado pelo seu lindo sorriso. E quem é o louco
de fugir disso? Eu não sou.
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