Que me perdoem o Papai Noel, Jesus Cristo, a Simone cantando
“Então é Natal”, os fogos de Copacabana, as festas do pessoal vestido de
branco, o Natal da Leader Magazine e o do Guanabara. Mas, sinceramente, não
gosto das festas de fim de ano. Esse período é o período em que a falsidade
aumenta em 118%, junto com as saidinhas de banco e o preço do bacalhau. É muito
aumento ao mesmo tempo.
Tá certo, sempre vai ter alguém pra dizer que “essa época é
pra reflexão” e tudo o mais – e até concordo -, mas você por um acaso reflete
sobre alguma coisa depois de sair o salvador 13°? E como refletir com o barulho
dos fogos e com os tios “engraçaralho pra cadinho” fazendo a piada do “é pavê
ou pácomê”? Como? Como, ó pai?
E o Ano Novo? As listas de promessas pro ano vindouro, a
indecisão da cor da roupa que vestir na virada de ano (até porque preciso de paz,
dinheiro, amor, sorte, tranquilidade, equilíbrio emocional, sanidade mental e
de conhecer a Disneylândia, mas só disso!)... Isso sem falar na multidão na
praia, as oferendas pra Iemanjá (mesmo de quem não acredita)... Ai, ai, cansa,
rapaz.
Mas como mamãe me ensinou a ser um cavalheiro, desejo tudo
de melhor pra todo mundo, até porque gente feliz e realizada não perde tempo
invejando quem batalha. Então, boas entradas pra vocês!
E espero que em 2013 eu volte a escrever com mais frequência.
Sinto muita falta.
Até!
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